segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Madeira tenta regressar à normalidade.

O último balanço oficial indica que o 42 pessoas morreram na sequência do temporal, mas a continuação dos trabalhos de remoção das lamas, pedras e água pode vir a aumentar este número.

Dois dias depois do temporal que fustigou sábado o arquipélago da Madeira, os trabalhos de limpeza e desobstrução de estradas continuam por todo o lado para tornar viável as acessibilidades e de chegar às zonas ainda isoladas.

A cidade do Funchal continua condicionada ao trânsito e a circulação faz-se de forma apeada devido às operações de remoção de entulhos e pedras arrastadas pelo temporal.

Estes trabalhos de limpeza não pararam durante toda a noite.

Por haver ainda parques subterrâneos alagados e zonas em que o acesso ainda não foi restabelecido, teme-se que o número de vítimas mortais possa vir a aumentar, dado que há também várias pessoas desaparecidas

Último balanço oficial O secretário dos Assuntos Sociais da Madeira revelou que o número de vitimas mortais do temporal que assolou a região aumentou esta tarde para 42, segundo dados oficiais.

Em declarações à agência Lusa, Francisco Jardim Ramos adiantou que o "depósito de cadáveres" foi centrado no Aeroporto da Madeira por "uma questão operacional" e que as vitimas mortais "ainda não estão todas identificadas".

No local, está uma equipa de apoio às famílias constituída por psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais. Referiu que dos 248 desalojados, 85 da já regressaram às suas casas, sendo pessoas que eram dadas como desaparecidas devido á grande dificuldade de comunicações.

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