O fundador da Microsoft diz que ao contrário do iPhone, o iPad não é um produto que ele inveje. O homem mais rico do mundo revelou que não sente em relação ao novo produto da Apple o que sentiu com outros produtos bem sucedidos da empresa de Steve Jobs. "Não há nada no iPad para que eu olhe e diga: 'gostava que a Microsoft o tivesse feito'" disse Gates ao site Bnet, adiantando ainda que acredita que o netbook será o produto dominante desta área, por envolver "alguma mistura de voz, a caneta e um verdadeiro teclado".
Steve Jobs tinha criticado os netbooks durante a apresentação do iPad, chamando-lhes "portáteis baratos" com capacidades reduzidas que "não são melhores em nada". O posicionamento do iPad como um dispositivo entre um smartphone, um leitor de ebook e um netbook faz parte de uma estratégia da Apple popularizar uma nova classe de aparelhos.
Declarações anteriores mais ambíguas.
Apesar de não ser o primeiro especialista em tecnologia a criticar o iPad esta opinião pode ser vista como tendenciosa, visto que a Apple é uma das maiores rivais da Microsoft. Por outro lado nunca Gates tinha feito uma declaração tão aberta e directa sobre um grande produto da Apple tão pouco tempo depois de ele ser anunciado.
A primeira reacção de Bill Gates ao iPod foi de o considerar "um óptimo produto", se bem que na altura a exclusividade do iPod para o sistema Macintosh não lhe agradava. Quanto ao iPhone Gates não fez publicamente declarações da admiração que agora afirma ter, mas numa entrevista à Businessweek em 2007 Gates disse que o ponto forte do iPhone, tal como o do iPod, era o software, afirmação a que o sucesso das aplicações para iPhone vem dar razão.
Ainda assim é importante relembrar que o ano passado Melinda Gates, mulher de Bill Gates, afirmou numa entrevista à Vogue americana que alguns dispositivos, especificamente o iPod e o iPhone, estavam "banidos" do lar do casal.
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