J. K. Rowling é acusada de em "Harry Potter e o Cálice de Fogo" ter copiado partes substanciais de um livro de Adrian Jacobs.
Embora tenha sempre acabado por se provar a sua inocência esta não é a primeira vez que a criadora de Harry Potter, é acusada de plágio, mas desta feita o processo parte dos descendentes de um autor britânico que é representado pelo mesmo agente de J. K. Rowling. A autora já reagiu, afirmando que as acusações não têm fundamento.
Os descendentes de Adrian Jacobs (falecido em 1997) dizem que a autora copiou partes substanciais do livro "The Adventures of Willy the Wizard - Nº1 Livid Land" em "Harry Potter e o Cálice de Fogo" e pretendem que a editora Bloomsbury Publishing PLC pague uma avultada indemnização, por usurpação de direitos de autor. Para tal moveram um processo num tribunal londrino.
A obra de Jacobs foi editada em 1987 e "Harry Potter e o Cálice de Fogo", o quarto livro da saga do jovem feiticeiro, no ano 2000. Os familiares de Jacobs defendem ainda que existem outras ideias da colecção "Willy the Wizard" transpostas para as aventuras de Harry Potter.
Representados pelo mesmo agente.
"Calculo que seja um caso de um bilhão de dólares", afirmou Max Markson, o agente australiano que representa os herdeiros de Jacobs neste caso, "mas obviamente que isso será uma decisão dos tribunais".
Entretanto, por uma coincidência, Jacobs e Rowling são representados pelo mesmo agente, Christopher Little.
"Estou desolada por ter surgido outra queixa de que retirei material de outro lado para escrever Harry", afirmou J. K. Rowling, "o facto é que nem nunca tinha ouvido falar do autor do livro antes desta acusação".
Uma das mais famosas acusações de plágio de que Rowling foi alvo partiu de Nancy Stouffer, uma autora de livros infantis que a processou, acabando por ser condenada ela própria a pagar uma indemnização, por o tribunal ter considerado que agira de má-fé.
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