




Já a imprensa francesa dá hoje pouco destaque ao desastre ocorrido no fim de semana na Madeira, embora os principais órgãos de informação apresentem nas suas páginas digitais imagens da destruição provocada pela intempérie.
Ao longo do fim de semana, os canais de televisão franceses mostraram imagens do desastre na Madeira, mas a actualidade é dominada pela crispação social em torno de greves e negociações, as polémicas da campanha para as eleições regionais de Março ou, ainda, as posições de Paris sobre o Irão e a Palestina.
Hoje de manhã, a cobertura breve do "Libération" sobre o desastre natural na Madeira não aparecia no "top" permanente de artigos. Um dos temas mais lidos do dia no jornal era o desabamento de um minarete numa mesquita de Meknés (Marrocos).
"A ilha não é mais do que lama e entulho, após chuvas diluvianas que provocaram 42 mortos", noticia o "L'Express", que fala de "cenas de desolação, nomeadamente no Funchal, cidade 'coquette' de cem mil habitantes devastada por torrentes de lama".
O "L'Express" é o jornal que dá mais espaço ao desastre, falando da organização dos socorros e referindo que o "avançado vedeta do Real Madrid" Cristiano Ronaldo, "originário da Madeira", se mostrou disponível para contribuir com ajuda às vítimas.
Na página do "Le Figaro", as "imagens espetaculares" de uma enxurrada na Calábria (Itália), na semana passada, ocupavam ainda lugar de destaque, com a tragédia da Madeira relegada para os despachos de agência "em contínuo".
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