quarta-feira, 4 de março de 2009

Três crianças clonadas vivem na Europa de Leste.

O célebre e controverso ginecologista italiano Severino Antinori declarou ao semanário "Oggi" ter clonado três bebés - dois rapazes e uma rapariga -, que hoje têm nove anos de idade.
"Contribui para fazer nascer, com a técnica da clonagem humana, três crianças. Tratam-se de dois rapazes e de uma rapariga que hoje têm nove anos de idade. Eles nasceram sãos e estão actualmente em excelente estado de saúde", assegurou Severino Antinori na entrevista ao "Oggi", publicação que estará nas bancas amanhã, em Itália.

O cientista, nascido em 1945, ficou mundialmente famoso em 1994 por ter permitido a uma italiana de 63 anos tornar-se mãe. Denominado o "parteiro das avós", o ginecologista permitiu a mulheres na menopausa terem crianças.

Há duas semanas, Severino Antinori esteve novamente no centro de uma polémica ao anunciar que procederia à fecundação artificial de uma mulher cujo marido está em coma irreversível, devido a um tumor no cérebro, o que seria uma estreia italiana se fosse executada.

O médico tinha dado conhecimento do nascimento das três crianças clonadas há cinco anos, mas escusou-se a revelar mais pormenores, inclusive de que era o responsável pela alegada experiência.

"O respeito pela vida privada destas famílias impediu-me de ir mais longe", acrescenta, precisando que o método empregue foi "uma modernização da técnica utilizada pelo geneticista escocês que clonou a ovelha Dolly".

Sem dar nenhuma prova das suas afirmações, Antinori afirma ter recorrido à clonagem a partir de células dos três pais porque eles eram estéreis. Assegura ter fecundado os ovócitos das mulheres em laboratório através de um método chamado "transferência nuclear".

Ao jornalista do semanário, que lhe recordou que a clonagem era proibida pela lei em Itália, Antinori preferiu "falar de terapias inovadoras" e de "reprogramação genética" em vez da clonagem.

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