A imprensa venezuelana revela, hoje, que a polícia venezuelana localizou o cadáver de um cidadão de 55 anos, de nacionalidade portuguesa, na Avenida Boyacá, norte de Caracas, que se encontrava desaparecido há vários dias.
Segundo os jornais "Últimas Noticias" e o "Diario La Voz", o português, Avelino Castanheira foi "selvaticamente torturado", tendo sido localizado com uma ferida de bala na têmpora direita da cabeça, hematomas e lacerações no rosto e noutras partes do corpo.
Avelino Castanheira residia na Avenida Forças Armadas, no centro da capital venezuela, e trabalhava como "mestre de obras", possuia também nacionalidade venezuelana e estava desaparecido desde 14 de Março último, quando circulava num veículo Chevrolet Aveo, propriedade de uma filha.
"Os familiares presumem que o português tenha sido vítima de 'sequestradores expressos' da zona que o dominaram e o mataram", refere o La Voz.
Segundo a nora, Gladys de Brouzes, "a esposa (da vítima) e duas filhas viajaram a Curacau e, no sábado 14 de Março, telefonaram para que um dia depois fosse ao aeroporto (20 quilómetros a norte de Caracas) buscá-las. Nunca chegou ao terminal aéreo e foi uma tia que trouxe para Caracas".
Gladys Brouzes é da opinião que "não haverá justiça" neste caso e, através da imprensa venezuelana, pediu "ao Governo que em vez de perseguir as pessoas que trabalham que procure os delinquentes".
Os familiares da vítima denunciam que não poderão "realizar actos velatórios porque o corpo esta em completo estado de descomposição" pelos "vários dias que permaneceu à intempérie nos sótãos da morgue, porque as caves estão avariadas e não há recursos para repará-las".
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