O "monstro da Áustria" foi condenado a prisão perpétua e a internamento psiquiátrico pelo Tribunal de Sankt-Poelten por sequestro e violação da filha durante 24 anos e pelo homicídio de um filho nascido da relação incestuosa.
Vestido com um fato cinzento, camisa azul e gravata escura, Josef Fritzl não mostrou qualquer emoção à medida que ia ouvindo os oito jurados considerarem-no culpado de todos os crimes de que era acusado.
O homem, de 73 anos, que manteve a filha em cativeiro durante 24 anos, período durante o qual a violou sistematicamente, terá agora de passar o resto da sua vida detido, segundo a BBC, numa instituição psiquiátrica.
Lida a sentença, o juiz indicou-lhe que podia falar com o seu advogado, mas ele abanou a cabeça. Conduzido para o exterior do tribunal, manteve o rosto inexpresivo.
Fritzl já anunciou também que não tenciona recorrer da sentença.
Ainda de acordo com a BBC, Josef Fritzl será agora avaliado para determinar o grau de perigo que representa e se pode ser submetido a terapia, antes de ser internado.
Na eventualidade de ser considerado "curado" da sua doença, cumprirá o restante tempo de pena numa prisão normal.
O Ministério Público austríaco tinha pedido esta quinta-feira a "pena máxima", ou seja, a prisão perpétua, para Josef Fritzl, que já se tinha considerado culpado de todos os crimes de que era acusado e que incluem homicídio, sequestro, violação.
Antes da leitura da sentença, Friztl declarara-se arrependido: "Arrependo-me de todo o coração... Já não posso emendar o que fiz".
quinta-feira, 19 de março de 2009
Fritzl condenado a prisão perpétua.
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