Ontem à noite, um homem furou a segurança do aeroporto de Newark. Todas as partidas e chegadas foram canceladas. O suspeito ainda estará a monte e desconhece-se porque tentou infiltrar-se. Pouco depois das 17h (22h em Lisboa), um indivíduo infiltrou-se numa zona destinada apenas a passageiros que tinham já passado por todos os procedimentos de segurança, no terminal C do aeroporto internacional de Newark. As autoridades detectaram o intruso e perseguiram-no, mas confessaram que até esta manhã ninguém fora detido.
O incidente provocou o caos naquele aeroporto internacional. Os voos, entretanto reatados, chegaram a sofrer atrasos de seis horas.
As autoridades não revelaram mais detalhes sobre o incidente.
Desde o ataque falhado do dia Natal, quando Umar Farouk, 23 anos, tentou um ataque suicida a bordo de um avião que fazia a ligação entre Amesterdão e Detroit, os procedimentos de segurança nos aeroportos americanos intensificaram-se.
A partir de hoje, cidadãos oriundos de um conjunto de 14 países considerados suspeitos de "financiarem o terrorismo internacional" ou de "interesse especial" serão submetidos a procedimentos extra de segurança. "Toda a sua bagagem de mão será aberta e inspeccionada e serão revistados meticulosamente antes de entrarem no avião", revelou, em comunicado, a TSA (Transport Security Agency), organismo que tutela a rede de transportes nos EUA.
Os 14 países referenciados são: Cuba, Irão, Sudão, Síria (classificados como financiadores do terrorismo internacional), Somália, Iémen, Arábia Saudita, Paquistão, Nigéria, Iraque, Líbia, Líbano, Argélia e Afeganistão (países de interesse especial, isto é, onde se suspeita que haja actividade terrorista e planos para atacar os EUA).
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