Segundo o estudo realizado em ratos, correr aumenta a actividade cerebral e a memória.
De acordo com o estudo, desenvolvido pela Universidade de Cambridge, correr leva à produção de centenas de milhares de novas células numa região do cérebro ligada à formação e à colecção de memórias. Ou seja, correr melhora a habilidade do cérebro de evocar memórias sem as confundir, tarefa crucial para a aprendizagem e outras actividades cognitivas.
A notícia foi avançada pelo jornal inglês "The Guardian", que adianta que, para a pesquisa, os cientistas de Cambridge usaram dois grupos de ratos, só um dos quais tinha acesso irrestrito a uma roda que permitia o exercício físico. Após alguns dias, os animais passaram por testes de memória. Primeiro, os animais visualizavam dois quadrados, um ao lado do outro. Ao tocarem no da esquerda recebiam um torrão de açúcar e ao indicarem o da direita não recebiam nada. No início do teste as duas imagens idênticas tinham 30 cm de distância uma da outra. Aos poucos, novas duplas de quadrados eram apresentadas, mas com distâncias sempre menores, para perceber até que ponto os ratos eram bons a separar duas memórias semelhantes. Os ratos que corriam com regularidade tiveram um desempenho duas vezes melhor no teste.
O objectivo era testar memórias recentes e semelhantes, o equivalente a um ser humano lembrar o que comeu nas refeições de hoje e de ontem. Nesta fase da experiência o que provoca a diferença é a quantidade de células cerebrais. Sabemos que o exercício pode fazer bem para uma vida saudável do cérebro, mas este trabalho mostra pistas sobre o mecanismo. Os ratos corredores aumentaram em 6.000 a quantidade de células cerebrais produzidas diariamente durante o período em que se exercitavam.
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