sábado, 2 de janeiro de 2010

Não há portugueses entre as 41 vítimas mortais das tempestades no Rio de Janeiro.

A secretaria de Estado das Comunidades revelou hoje que, até às 19h00, não havia registo de portugueses entre as vítimas das tempestades ocorridas no estado do Rio de Janeiro, Brasil, que já provocaram 41 mortos.

“Não temos dados sobre o número de portugueses que lá estão. A única coisa que sabemos é que não há portugueses entre as vítimas até ao momento”, disse à Lusa fonte da secretaria de Estado.

Só na área de Angra dos Reis, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro, os deslizamentos de terra já mataram 21 pessoas, o que eleva para 41 o total de mortes causadas pelas tempestades.

Há informações de que só no deslizamento que atingiu uma pousada na Ilha Grande, na região de Angra, 15 pessoas morreram, acrescentando-se outras sete, que morreram soterradas em casas atingidas no Morro da Carioca, na região central daquela cidade.

Pelo menos, 30 pessoas ainda estão desaparecidas e as autoridades temem que o número de vítimas possa ainda aumentar em Angra.

Estima-se que 40 pessoas estivessem hospedadas na pousada no momento do soterramento, que ocorreu durante a madrugada do dia 31 para o dia 1 de Janeiro.

Dos 15 corpos resgatados até à tarde de hoje, 10 foram localizados em terra e outros cinco no mar.

Mais de 80 bombeiros foram mobilizados para actuar no resgate. As autoridades do governo do estado do Rio estão a acompanhar de perto as buscas por sobreviventes em Angra.

Em Angra foi decretado o estado de emergência. As autoridades estão a realizar vistorias nas áreas atingidas pelas chuvas para decidir se será decretado o estado de calamidade pública.

O Presidente Lula da Silva telefonou hoje à tarde ao governador do Rio, Sérgio Cabral, para oferecer ajuda às vítimas de Angra dos Reis, localizada na região da Costa Verde do Rio. Segundo noticia a imprensa brasileira, Lula da Silva ofereceu ajuda da Marinha nas buscas e a Polícia Federal também dará suporte à operação na região.

Os trabalhos de resgate devem estender-se durante a noite e os estaleiros deverão dar apoio com o envio de equipamentos para ajudar na retirada de grandes pedras e árvores que deslizaram.

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