O Banco Mundial vai desbloquear cem milhões de dólares (68,9 milhões de euros) suplementares para o Haiti, que foi afectado terça-feira por um forte sismo, informou hoje a instituição.
"O Banco Mundial vai enviar cem milhões de dólares de financiamentos suplementares para apoiar o restabelecimento e a reconstrução do país", afirmou a entidade internacional, em comunicado.
Este montante acresce aos valores já dispensados ao Haiti, um dos países mais pobres do mundo e cujos projectos do Banco Mundial são financiados unicamente por ajudas e não por empréstimos.
O Banco Mundial indicou que estes financiamentos devem ser "submetidos à aprovação do conselho de administração", a mais alta instância de decisão, sem precisar a data em que isso deverá acontecer.
Número de mortos pode ultrapassar os cem mil.
Não foi feito ainda qualquer balanço oficial, mas não restam dúvidas de que se trata de uma enorme tragédia. O presidente fala em "milhares", o primeiro-ministro diz que podem ser "mais de cem mil".
René Préval, presidente do Haiti, afirmou, esta quarta-feira, ao jornal Miami Heral, que o sismo de terça-feira terá provocado "milheres de mortos" e que a situação na capital, Port-au-Prínce, é "inimaginável".
Em declarações à CNN, o primeiro-ministro haitiano, Jean-Max Bellerive, admite que o número de mortos ultrapasse os cem mil.
O chefe de estado conta que o prédio do Congresso, hospitais e escolas foram destruídos, bem como o seu palácio presidencial. E relata que muitas pessoas ficaram soterradas em escolas.
O presidente pediu ajuda internacional para o país devastado, enquanto a primeira-dama, Elisabeth Préval, lamenta: "É uma catástrofe"!
O terramoto de magnitude 7 atingiu o país na terça-feira, destruindo vários prédios na capital e causando devastação no país da América Central. O sismo afectou a estrutura de telecomunicações do país e as informações sobre vítimas e danos são ainda impossíveis de dar.Terramoto entre os mais fortes de sempre.
O Haiti, país mais pobre da América e de todo o hemisfério ocidental, foi abalado terça-feira por um sismo de magnitude 7 na escala de Richter, o mais forte da sua história e um dos 15 mais violentos dos últimos 20 anos
Com uma das maiores taxas de densidade populacional do mundo, o Haiti tem cerca de 80 por cento da população a viver abaixo do limiar da pobreza e 54 por cento em pobreza extrema.
O Haiti teme consequências "catastróficas" após o sismo que atingiu terça-feira o país e que arrasou vários edifícios, onde várias pessoas deverão encontrar-se presas entre os escombros.
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