Um bebé, com um ano e sérios problemas congénitos, está no centro de uma batalha judicial que opõe os progenitores. A mãe e os médicos querem desligar o ventilador que lhe permite respirar; o pai levou o caso a tribunal.
O caso está a provocar um aceso debate no Reino Unido e nem os pais da criança se entendem quanto ao que fazer.Os médicos do hospital onde o bebé de ano se encontra internado alegam que a sua vida é "miserável, triste e penosa". Os pulmões da criança enchem-se de líquido, provocando uma sensação de asfixia, só aliviada pela intervenção dos médicos, que usam um aparelho de sucção para remover os fluídos, operação também dolorosa.
Segundo a imprensa britânica, o argumento convenceu a mãe da necessidade de desligar os aparelhos que sustentam a vida do bebé, mas não o pai, que alega que este brinca e reconhece a família e o mundo à sua volta.
O bebé, identificado apenas como RB, sofre de um problema congético raro que o impede de respirar por si.
Em comunicado, o hospital explica que a doença genética é progressiva e provoca enfraquecimento muscular e problemas respiratórios e de alimentação.
RB já foi desligado do ventilador por três vezes. Na primeira, conseguiu respirar sozinho durante 40 minutos. Na segunda, durante 30 e na última apenas cinco.
Um novo médico será agora chamado a avaliar o caso, ponderando a hipótese de submeter o pequeno paciente a uma traqueotomia, ou seja, abrir um buraco na traqueia do bebé para o ajudar a respirar.
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