Duas pessoas morreram e uma encontra-se em estado grave com uma mutação do vírus H1N1 na Noruega.
Em comunicado, o Instituto Norueguês de Saúde Pública disse que a mutação poderá tornar o vírus mais propenso a infectar as vias respiratórias e, portanto, causar doenças mais graves, como a pneumonia.
Os cientistas analisaram cerca de 70 noruegueses com casos confirmados de Gripe A e encontraram a mutação em apenas três pacientes, disse Geir Stene-Larsen, director-geral do Instituto.
"Com base no que sabemos até agora, parece que esta forma de vírus não circula na população, a mutação pode ter ocorrido espontaneamente apenas nestes três pacientes", refere o comunicado citado pelo Washington Post.
Os especialistas não têm no entanto qualquer indicação que esta mutação possa reduzir o efeito da vacina e dos antivirais.
O Instituto analisou o vírus H1N1 "num número de pacientes, como parte da vigilância do vírus da gripe pandémica", e detectou várias mutações, disse o comunicado. Embora a existência de mutações seja normal, e mais, "provavelmente, terá pouca ou nenhuma importância. Uma mutação travou interesse especial".
Os dois pacientes infectados com esta mutação foram as primeiras vítimas mortais da Gripe A na Noruega. O terceiro paciente onde encontraram a forma mutante do vírus continua em estado grave.
A Organização Mundial de Saúde confirmou a descoberta norueguesa esta sexta-feira e, entretanto, fontes hospitalares do Reino Unido dizem ter detectado cinco doentes no País de Gales resistentes ao tratamento com Tamiflu.
Até ao momento, a doença já matou mais de 6.700 pessoas em todo o mundo.
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