Em Dezembro, Connie Culp, a primeira paciente de transplante facial nos EUA, será submetida a nova cirurgia, desta vez para retirar o tecido glandular excedente que ainda lhe desfigura a cara.
Já faz quase um ano. Connie Culp , que teve a cara desfigurada ao ser alvejada pelo marido e se submeteu, em Dezembro de 2008, a um transplante facial que lhe permitiu voltar a comer, respirar e falar, tem agora mais motivos para sorrir. Uma nova intervenção cirúrgica, prevista para finais deste ano nos EUA, deverá deixar o seu rosto quase normal.
O balanço de um ano do transplante de cara nos EUA está publicado na revista "Archives of Facial Plastic Surgery". Os cirurgiões da Cleveland Clinic (Ohio/EUA), responsáveis pela reconstrução do rosto da norte-americana, analisam os pormenores da intervenção que representa uma esperança para quem teve o rosto desfigurado.
Cicatrizes de 23 cirurgias.
Connie Culp, 46 anos, foi alvejada na cara pelo marido em 2004, tendo perdido o nariz, o maxilar e outras estruturas do rosto. Para melhorar o seu estado, submeteu-se então a 23 cirurgias que lhe deixaram grandes cicatrizes, além de só conseguir respirar à custa de uma traqueotomia.
O transplante devolveu-lhe 80% do rosto, a mandíbula, o paladar e outras estructuras faciais. Foi o primeiro dos EUA e o quarto do mundo, e o maior já realizado desde sempre.
Até aqui, apenas a França, EUA, China e Espanha realizaram transplantes de cara. Dos nove pacientes, dois faleceram.
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