O Exército norte-americano vai atingir este ano um novo recorde de suicídios de militares no activo, admitiu o chefe das Forças-Armadas, Peter Chiarelli. Até aqui, já se registaram 140 mortes, igual ao total registado em 2008.
Pelo menos 140 militares norte-americanos puseram termo à vida este ano. O mesmo aconteceu a outros 71 soldados que não estavam no activo, mais 14 do que em 2008. Alguns deles tinham voltado para casa semanas antes, vindos de palcos de guerra.
Muito provavelmente, 2009 será o pior ano para o Exército norte-americano desde que começaram, em 1980, a ser feitas as estatísticas sobre os suicídios de militares.
Os dados sobre as baixas por suicídio no Exército dos EUA são revelados no momento em que o Presidente Barack Obama envia mais soldados norte-americanos para o Afeganistão.
Em declarações à comunicação social norte-americana, o chefe do Estado Maior das Forças Armadas disse que o ideal seria não se registarem mais suicídios até ao final do ano, admitindo, porém, que "sabemos que não será o caso".
O general Peter Chiarelli afirma que é difícil estabelecer uma causa única, acrescentando que um terço dos militares que se suicidaram nunca estiveram em cenários de guerra.
Para ajudar a prevenir os suicídios, o chefe do Estado Maior assinalou que uma das prioridades é combater o abuso de substâncias que causem dependência, através da contratação de mais técnicos para a problemática do consumo de álcool e drogas.
Os meses com índices mais elevados de suicídio foram Janeiro e Fevereiro, o que levou o Exército a concluir que os passos dados, desde então, para detectar problemas psicológicos podem estar a surtir efeito.
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