Já foi declarado Estado de emergência em várias regiões do país, depois de homens armados terem assassinado 46 pessoas. Entre as vítimas estão políticos e jornalistas.
Cerca de cem homens armados atacaram ontem um grupo de dezenas de pessoas aparentemente para impedir que uma mulher apresentasse a candidatura do seu marido nas eleições provinciais de Maio. Horas depois, o exército encontrava 22 corpos decapitados.
Desde ontem foram encontrados mais 24 novos cadáveres, incluindo 13 corpos “retirados de uma única vala comum”, disse à AFP (Agence France-Presse) ao chefe nacional da polícia filipina, Jesus Verzosa. Entre os mortos há 14 mulheres e de acordo com a imprensa local, 12 são jornalistas. Até agora, o balanço do massacre subiu para 46 mortos.
Segundo os militares, entre os mortos está Genalyn Tamzon-Mangudadatu, que pretendia apresentar a candidatura do marido para governador da província de Maguindanao, que concorria ao cargo com Datu Andal Ampatuan, chefe de uma poderosa família local. Fontes militares asseguram que o grupo armado foi pago por Ampatuan, governador da província e chefe da ala oposta a Mangudadatu.
O massacre motivado por uma disputa entre grupos rivais no sul das Filipinas, elevou para 46 o número de mortos na tragédia. O estado de urgência aplica-se à província de Maguindanao, bem como a duas zonas vizinhas, envolvendo 1,54 milhões de habitantes.
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