quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Balanço do massacre no Sul das Filipinas sobe para 46 mortos.

Já foi declarado Estado de emergência em várias regiões do país, depois de homens armados terem assassinado 46 pessoas. Entre as vítimas estão políticos e jornalistas.

Cerca de cem homens armados atacaram ontem um grupo de dezenas de pessoas aparentemente para impedir que uma mulher apresentasse a candidatura do seu marido nas eleições provinciais de Maio. Horas depois, o exército encontrava 22 corpos decapitados.

Desde ontem foram encontrados mais 24 novos cadáveres, incluindo 13 corpos “retirados de uma única vala comum”, disse à AFP (Agence France-Presse) ao chefe nacional da polícia filipina, Jesus Verzosa. Entre os mortos há 14 mulheres e de acordo com a imprensa local, 12 são jornalistas. Até agora, o balanço do massacre subiu para 46 mortos.

Segundo os militares, entre os mortos está Genalyn Tamzon-Mangudadatu, que pretendia apresentar a candidatura do marido para governador da província de Maguindanao, que concorria ao cargo com Datu Andal Ampatuan, chefe de uma poderosa família local. Fontes militares asseguram que o grupo armado foi pago por Ampatuan, governador da província e chefe da ala oposta a Mangudadatu.

O massacre motivado por uma disputa entre grupos rivais no sul das Filipinas, elevou para 46 o número de mortos na tragédia. O estado de urgência aplica-se à província de Maguindanao, bem como a duas zonas vizinhas, envolvendo 1,54 milhões de habitantes.

Sem comentários: