A bagagem dos passageiros e tripulantes do avião da TAP retido na Venezuela desde domingo, após a detenção de três pessoas que foram apanhadas com droga, continua sob custódia da guarda nacional, revelou à Lusa uma fonte aeroportuária.
“As malas não regressaram ainda ao avião. Encontram-se no aeroporto sob custódia da guarda nacional”, disse. A mesma fonte acrescenta que “são aproximadamente 330 malas”, incluindo também as da tripulação, e que “os passageiros continuam sem acesso” às mesmas.
A guarda nacional (polícia militar) deteve no domingo três passageiros do voo TP130, entre eles um “homem de idade avançada”, que foram apanhados na posse de droga. O voo efectuaria a ligação entre Caracas e Lisboa.
Fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas já garantiu que nenhuma das pessoas detidas é portuguesa.
Dois dos passageiros pretenderiam transportar para Portugal vários dedilhes com substâncias estupefacientes no estômago e um outro, de cadeira de rodas, estava sentando numa almofada com 12 quilogramas de droga.
Os 248 passageiros do voo, de várias nacionalidades, foram encaminhados pela transportadora para o Hotel Gran Meliá Caracas onde aguardam para ser levados ao aeroporto.
O TP130 deveria ter partido do Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía pelas 16h20 horas locais de domingo (21h50 horas em Lisboa) com destino à capital portuguesa, onde estava previsto chegar pouco depois das 06h00 da manhã.
Este voo aparece novamente em sistema como TP4130, com partida prevista desde Maiquetía pelas 15h30 horas locais de hoje (21h00 horas em Lisboa), prevendo-se que chegará a Lisboa terça-feira, pelas 05h15.
A TAP fará ainda outro voo de Caracas com destino a Lisboa que deverá partir de Caracas 50 minutos depois do TP4130.
Na Venezuela é frequente as autoridades deterem pessoas por tráfico ilícito de substâncias estupefacientes. E há mais de uma dezena de portugueses detidos. Entre eles e a aguardar julgamento encontram-se as três passageiras de um avião da Tinerlines, fretado pela Airluxor, que, em Dezembro de 2005, foram condenadas a nove anos de prisão pelo tráfico ilícito de substâncias estupefacientes. O caso remonta a Outubro de 2004, quando o avião ficou retido na Venezuela depois da tripulação localizar e denunciar às autoridades a existência de malas onde foram encontrados quase 400 quilos de cocaína.
Em Dezembro de 2005, Luís Santos, o co-piloto da aeronave, foi absolvido e três passageiras portuguesas foram condenadas a nove anos de prisão por tráfico de droga. Seis venezuelanos foram condenados a penas entre quatro anos e meio e nove anos de prisão.
O processo envolvia ainda o comandante e a hospedeira do Citation X, em liberdade desde Novembro de 2004.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Bagagem de passageiros e tripulantes de avião da TAP está sob custódia policial.
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