O "Courrier Internacional" de Janeiro, nas bancas desde dia 18, enumera a miséria e a morte nas grandes cidades devido ao narcotráfico.
De Ciudad Juárez a Caracas, de Lagos ao Rio de Janeiro, miséria e narcotráfico levam a morte às megalópoles que vivem um ambiente de guerra civil com um número de baixas equivalente ao dessas situações.
Duas reportagens, em Ciudad Juárez, México, e Rio de Janeiro, Brasil, e um conto escrito a partir de Lagos, Nigéria, levam-nos ao quotidiano infernal em que vivem juntos os implicados no crime e os inocentes. Dois anos passados sobre o momento em que mais de 50% da humanidade vive em cidades, será que é esta a tendência?
Outros temas de ciência e sociedade ajudam a perspectivar a actualidade. Um texto diz-nos que o homem de Neandertal ganharia sem esforço todas as provas olímpicas quando confrontado em competição com o homem da hodierno. Outro aborda a nova oligarquia que está a desenvolver-se na China. O Mundial de futebol da África do Sul é motivo para parar o abate de elefantes no país e um "derby" no Soweto permite antever a festa de 2010 nas cidades daquele país.
Uma reportagem na Índia ensina-nos como é possível fazer grandes negócios criando tecnologia adaptada às necessidades dos consumidores pobres, um mercado praticamente sem limites. Outra reportagem ainda leva os leitores a fazer um balanço dos 12 anos de New Labour no Reino Unido para concluir que a perda de liberdades no país está longe de ser dispicienda. E descobrimos que Van Gogh não era exactamente pobre nem louco como tem sido mais vulgarmente retratado, mas um escritor de talento. Isto, desde que o seu espólio tem estado a ser organizado.
A edição de Janeiro é uma viagem pelo melhor do que foi publicado na imprensa mundial também nos campos da economia, desporto e multimédia. No que diz respeito a Portugal, descobrem-se os tesouros do Baixo Alentejo e uma fadista catalã que se dedica à obra de Amália Rodrigues.
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