quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Accionado plano de contingência para abastecer ilha do Corvo com bens de primeira necessidade.

O Governo Regional dos Açores decidiu accionar “procedimentos de contingência” para assegurar o abastecimento da ilha do Corvo, a mais pequena do arquipélago, com bens essenciais, assegurando que esta situação excepcional se manterá ''enquanto for necessário''.

A decisão do executivo açoriano, divulgada esta noite em Ponta Delgada pela Secretaria Regional da Economia, surge na sequência das condições meteorológicas adversas que têm impossibilitado o transporte marítimo de mercadorias entre as Flores e o Corvo.

Para abastecer a mais pequena ilha dos Açores, onde vivem menos de 500 pessoas, o transporte de mercadorias será assegurado por avião, através da SATA.

O primeiro aparelho parte para o Corvo quarta-feira com 600 quilos de bens de primeira necessidade, entre os quais farinha, fruta, leite e produtos derivados. “Este procedimento excepcional será utilizado enquanto for necessário para assegurar o abastecimento” do Corvo com bens de primeira necessidade, assegurou o executivo regional.

A Secretaria Regional da Economia revelou ainda que o navio Santa Iria, atracado no Porto das Lajes, nas Flores, está “preparado e pronto” para restabelecer as ligações marítimas com o Corvo, logo que as condições de mar o permitam. Este navio transportará, entre outra mercadoria, produtos que não podem ser levados por avião, como o gás.

Relativamente à falta de botijas de gás no Corvo, o executivo regional esclareceu que foi criada, há oito anos, uma reserva de segurança de cerca de 300 botijas que apenas deve ser usada em último recurso. “A gestão dessa reserva compete ao revendedor local, o qual, de acordo com os procedimentos definidos, deveria avisar a Secretaria Regional da Economia da necessidade de recorrer a essa reserva, indicando a quantidade de garrafas utilizada e repondo-a imediatamente”, refere o governo regional.

O executivo salientou que “essa comunicação não ocorreu” e que apenas foi informado na semana passada de que se tinham esgotado as botijas de gás para venda e também a reserva de segurança.

Quanto ao combustível líquido, o governo regional recordou que está em curso a construção de um reservatório de 25 mil litros que deverá evitar a falta de combustíveis no futuro.

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