quarta-feira, 16 de setembro de 2009

América chocada com assassinato de estudante na Universidade de Yale.

Mente brilhante, bom coração. Annie Le não tinha inimigos e nunca imaginou que jamais sairia com vida do laboratório da Universidade de Yale onde fazia investigação. Morreu noiva, a cinco dias de casar.

No dia em que era suposto estar a subir ao altar, Annie Le, de 24 anos, foi encontrada morta dentro de uma parede da Universidade de Yale . Embora ainda não se tenha a certeza de que o corpo seja da jovem noiva, as autoridades que estão a investigar o desaparecimento dizem que tudo aponta para que se trate da estudante.

Perante o desespero da família, noivo e amigos, Annie Le foi dada como desaparecida na passada terça-feira. As últimas imagens da estudante de investigação farmacêutica foram registadas pela câmara de segurança da entrada de um laboratório da Universidade de Yale, não havendo qualquer registo posterior da sua saída.

Em Fevereiro, Annie Le tinha escrito um artigo na revista da universidade sobre a insegurança na faculdade, alertando os outros estudantes para transportarem consigo o mínimo de valores possível. Conselhos que a própria seguia, uma vez que no seu gabinete foi encontrada a mala, com telemóvel, carteira e cartões de crédito.

A uma semana de se casar com um estudante da Universidade de Columbia, o mistério do desaparecimento de Annie Le levou uma vasta equipa de investigadores do FBI a passar a pente fino a universidade. A Polícia acabou primeiro por encontrar roupas ensaguentadas num tecto falso, acabando por descobrir um corpo dentro de uma parede falsa da cave do laboratório, numa zona reservada à passagem de cabos e tubagens. Ainda sem certezas, as autoridades afirmam "que poderá ser a jovem".

Annie Le nasceu nos EUA e era filha de imigrantes vietnamitas. A história da sua vida está recheada de sucessos, sobretudo a nível da educação. Depois de se ter revelado uma aluna brilhante no ensino secundário, onde foi distinguida com um prémio de jovem promessa para a ciência americana, a estudante frequentou a Universidade de Rochester com o mesmo destaque e estava neste momento a fazer dois doutoramentos. Quem a conhecia garante que era tão simpática, sensível e meiga que "jamais alguém se poderia zangar com ela".

Sem comentários: