Catarina Rodrigues, 18 anos, entrou na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto com a impressionante média de 197,8 valores, curso que este ano contou com uma média mínima de 183,7 valores.
Desde pequena que Catarina Rodrigues, aluna do Colégio do Rosário no Porto, sonhou ser médica. Segunda-feira será o seu primeiro dia na FMUP, altura em que conhecerá outros 244 caloiros, quase tão "barras" como ela.
Natural de Matosinhos, Catarina tem um irmão de 14 anos, mas que até ver não revela o mesmo apetite pelos estudos do que ela. Apesar de se considerar uma aluna aplicada, disciplinada e boa gestora do seu tempo, diz que não corresponde à imagem da aluna "marrona" que não vê a luz do sol para se dedicar só aos estudos.
No Colégio do Rosário, diz que participou em todos os projectos extracurriculares, como o de apoio aos sem abrigo da cidade. Das iniciativas organizadas pelo Colégio, conta que só não foi a Moçambique, travada pelos pais "por causa das doenças".
Nas horas vagas, Catarina gosta de praticar desportos de ar livre, como andar de bicicleta, andar ou correr. Também praticou natação. Entre os passatempos, aponta o cinema e a televisão como os predilectos, gostando acima de tudo de séries de médicos como o "Doctor House" ou a "Anatomia de Grey".
Ainda não conseguiu antecipar o diagnóstico de um dos intrincados casos do irascível Dr. House, mas afirma que adorava um dia trabalhar com alguém com a argúcia dele.
A mãe, engenheira mecânica, e o pai, oficial do exército, nunca a pressionaram a ir para Medicina devido às altas notas, mas o facto de ter um tio médico talvez tenha influenciado a sua escolha.
Este ano o numerus clausus da FMUP foi de 245 vagas, tendo a média mínima de acesso descido ligeiramente - de 185,2 para 183,7 valores. A média mínima mais alta registou-se no ano lectivo do virar do século (188,5 valores). Desde então a mais baixa registou-se em 2006 (181,0)
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