sexta-feira, 5 de junho de 2009

Velocidade do avião da Air France não seria a mais adequada.

O Airbus A330 da Air France poderia não estar a voar à velocidade correcta quando se deu o acidente, refere a imprensa francesa desta quinta-feira, sem adiantar se a velocidade estava acima ou abaixo dos limites aconselhados.

Segundo fontes da Força Aérea francesa ao Le Monde, o avião que caiu no Oceano Atlântico na passada segunda-feira não estaria a voar à velocidade certa, o que pode ter sido determinante.

"Um dos possíveis motivos do acidente, embora haja várias incógnitas, é o avião voar a uma velocidade incorreta sobre o Oceano Atlântico, numa zona de forte turbulência", cita o Le Monde desta quinta-feira, não informando, no entanto, se a velocidade estava acima ou abaixo dos limites aconselhados.

O jornal adianta que a Airbus deveria publicar esta quinta-feira uma recomendação a todas as companhias aéreas que utilizam o modelo A330, alertando para a necessidade de manter a potência e a posição correctas para manter o avião em equilíbrio.

Últimas mensagens do voo AF 447 anteviam tragédia.

Um funcionário da Air France revelou as últimas mensagens transmitidas pelo voo AF 447, que acabou por se despenhar no Atlântico. Tudo levava a crer que estava prestes a acontecer uma tragédia. Quatro minutos foram suficientes para que o pior se confirmasse.
Quatro minutos bastaram para que a tragédia se desse. O voo AF 447 da Air France enviou uma mensagem manual à Air France que dava conta dos primeiros problemas. Eram 3h00, em Lisboa. O inevitável estava prestes a acontecer...

A primeira mensagem alertou a companhia aérea francesa de que estava a passar por uma zona de forte turbulência.

Às 3h10, é enviada uma mensagem automática que dizia: "piloto automático desligado". A seguinte dava conta de uma falha eléctrica.

Às 3h12, entraram em colapso dois sistemas.

Às 3h13, surgem duas novas falhas, uma no computador principal e outra no sistema auxiliar para aterragem.

Às 3h14, a Air France recebe a derradeira mensagem: "cabina em velocidade vertical". As causas de todas estas falhas ainda estão por explicar, mas o desfecho, infelizmente, já é do conhecimento público... perderam-se 228 vidas no meio do Atlântico.

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