domingo, 14 de junho de 2009

Destroços indicam que desastre foi repentino.

A falta de sinais de incêndio e os primeiros destroços recuperados do A330 da Air France que desapareceu há duas semanas reforçam a tese de que o avião não explodiu antes de cair e que tudo se passou demasiado rápido para que alguém pudesse reagir.

Os destroços do avião para já recuperados vão ser analisados por um perito francês, que chega este domingo ao Brasil para uma avaliação das peças encontradas. O material encontra-se, para já, disposto sobre um grande plástico para facilitar a observação, segundo a imprensa brasileira.

Entre os destroços recolhidos encontram-se três máscaras de oxigênio, almofadas vermelhas, duas tampas dos compartimentos de bagagens, três garrafas plásticas intactas, uma mala laranja de plástico também intacta, dois sacos plásticos amarelos e ainda uma parte do avião com dois assentos (provavelmente onde se sentam os comissários de bordo).

Segundo o ex-piloto Carlos Ari Germano, autor do livro "O rastro da bruxa", sobre acidentes aéreos, uma das fotos revelada pela força aérea brasileira indica que tudo se terá passado de forma tão repentina que impediu a reação da tripulação. Trata-se da imagem que mostra os tais bancos onde a tripulação se sente em caso de turbulência e durante a descolagem e aterragem. De acordo com o ex-piloto, os bancos estão recolhidos, o que sugere que os comissários estavam a circular pelos corredores. "Caso houvesse um sinal de alerta devido à iminência de risco, como uma turbulência, a tripulação estaria sentada. Eles não tiveram tempo de fazer nada."Avião da Air France pode ter-se partido no ar.

A imprensa brasileira adianta hoje a hipótese de que o avião da Air France se desintegrou no ar. São dois os órgãos de informação brasileiros - o site do jornal Estado de São Paulo e o site Globo TV News - que avançam com a informação de que o voo 447 da Air France se desintegrou em pleno ar.

As duas notícias são feitas com base em análise aos corpos das vítimas, que foram resgatados despidos ou com roupas mínimas. Este facto pode indicar que as roupas foram arrancadas pelo vento durante a queda.

Outro factor que suporta a tese é a de que, até agora, os corpos não apresentam sinais de queimadura nem de explosão.

A distância a que os corpos foram encontradaos, cerca de 85km, reforça a teoria, já que, se o avião tivesse chegado inteiro ao mar os corpos estariam mais próximos.

Até agora, só foi encontrada uma peça do avião: o estabilizador vertical. Dos 228 corpos foram encontrados 50.

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