O novo motor de pesquisa da Microsoft entrou com o pé esquerdo. Se por um lado, não permite realizar pesquisas com a palavra "sexo" na Índia, já nos Estados Unidos até deixa ver vídeos porno na página de resultados.
O novo motor de pesquisa da Microsoft, Bing, a última arma de arremesso da empresa liderada por Steve Ballmer contra o Google , revela uma atitude no mínimo neurótica quando se trata de pesquisar conteúdo pornográfico.
Enquanto que os utilizadores nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália podem fazê-lo livremente e até ver na página de resultados conteúdo sexualmente explícito, na Índia, China e Alemanha, qualquer pesquisa com a palavra "sexo" devolve o seguinte resultado: "A pesquisa sexo poderá devolver conteúdo sexualmente explícito. Para obter resultados altere os termos da sua pesquisa". E o resto da página surge em branco.
Ao contrário do que acontece noutras versões do motor da Microsoft , como por exemplo na portuguesa, não é possível alterar as configurações de base no sentido de fazer com que o Bing devolva conteúdo de cariz pornográfico.
Na medida em que é extremamente fácil escolher uma outra versão para realizar uma pesquisa e desta forma evitar as restrições - um indiano poderá facilmente pesquisar como se estivesse nos Estados Unidos -, o que pretende afinal a Microsoft?
Satisfazer os governos, respeitando as diversas legislações em vigor é a razão apontada por diversos blogueres. Claro que a facilidade com se pode mudar de versão e desta forma contornar eventuais limitações, também é vista como uma falha técnica que a Microsoft terá reparar em breve.
Bing show porno.
A possibilidade de pré-visualizar vídeos na página de resultados, funcionalidade apresentada como vantagem comparativa em relação ao Google, também está a suscitar polémica.
Com efeito, uma pesquisa na versão norte-americana utilizando como critério a palavra "sex" (sexo), devolve mais de dois milhões e meio de vídeos que poderão ser pré-visualizados sendo apenas necessário posicionar o rato sobre cada um deles.
Ora, tendo em conta a facilidade com que qualquer utilizador (crianças incluídas) poderá alterar as configurações dos filtros que limitam o acesso aos conteúdos considerados pornográficos, alguns peritos em segurança defendem que a Microsoft terá de fazer muito melhor para impedir o acesso de menores a este tipo de conteúdos.
Clique aqui para comprovar esse facto.
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