O chefe da polícia de Jacarta disse hoje que vários suspeitos do atentado no Hotel Marriott e Ritz-Carlton de Jacarta estavam hospedados naqueles hoteis de luxo. VEJA O VÍDEO em que alegadamente se vê um dos bombistas e a confusão que se seguiu à explosão.
A TV indonésia mostra vídeos de segurança, no quais se vê aquele que as autoridades julgam ser um dos bombistas a entrar no restaurante do Ritz-Carlton
Segundo o general Wahyono, os suspeitos estavam num quarto do 18º andar onde foram encontrados explosivos depois dos atentados à bomba contra os hotéis Marriott e Ritz Carlton.
"Havia vários perpetradores", afirmou. "Tinham-se disfarçado de hóspedes e estavam no quarto 1808", acrescentou.
O chefe da polícia precisou que os atentados causaram oito mortos e 50 feridos. Anteriormente o ministro da Segurança indonésia tinha referido nove mortos, mas esse número foi depois revisto pelas autoridades.
Foi o primeiro ataque terrorista importante desde os três atentados suicidas na ilha de Bali há cerca de quatro anos.
A primeira explosão aconteceu alguns minutos antes das 8h00 num café situado ao subsolo do hotel Marriott. O segundo devastou, dois minutos depois, um restaurante do Ritz-Carlton, onde vários clientes tomavam o pequeno-almoço.
"De um momento para o outro, o tecto caiu e ouviu-se um barulho enorme", indicou Cho In Sang, um sul-coreano de 50 anos que estava no Ritz-Carlton e foi conduzido ao hospital com ferimentos nos braços e mas pernas.
"Ouvi dois barulhos de explosão como 'bum, bum' provenientes do Marriott e do Ritz-Carlton. E depois vi pessoas a fugir", acrescentou um segurança, Eko Susanto.
Bomba desactivada num quarto do Hotel Marriott.
Entretanto, uma outra bomba foi descoberta e desactivada pela polícia num quarto do Hotel Marriott de Jacarta, um dos dois hotéis da capital indonésia hoje alvos de atentados que fizeram pelo menos nove mortos, disse fonte oficial.
A bomba e material explosivo foram encontrados em buscas no hotel depois da explosão de um engenho num café situado na cave, explicou um conselheiro da presidência indonésia, Djali Yusuf.
O alerta tinha voltado a soar em Jacarta, após a explosão de um veículo num bairro comercial. Contudo, esta explosão não foi provocada por uma bomba, como anunciaram os meios de comunicação social locais, mas pela bateria defeituosa do veículo, segundo a polícia.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário