O Tribunal de Wuerzburg, na Baviera, condenou, esta quarta-feira, a oito anos de prisão um seropositivo que teve relações sexuais com três mulheres, sem lhes dizer que tinha contraído o vírus da SIDA e sem usar preservativo.
O juiz deu como provado o crime de ofensas corporais e também o crime de grave abuso sexual de menor, porque umas das vítimas tinha na altura apenas 13 anos.
As três mulheres - uma doméstica, uma cabeleireira e uma aluna - não ficaram infectadas com o vírus HIV, mas o tribunal considerou circunstância agravante o facto de o arguido ser reincidente.
Em 2007 foi condenado a cinco anos e seis meses de prisão por delito idêntico cometido sobre seis mulheres.
Esta pena foi incluída na pena de oito anos agora aplicada, proferida em cúmulo jurídico.
O Ministério Público tinha requerido 10 anos de prisão e a defesa seis anos e seis meses.
Simultaneamente, o tribunal considerou circunstância atenuante o facto de o arguido, de 41 anos e natural do Quénia, "estar marcado pelos hábitos do seu país de origem". O indivíduo já cumpriu quatro anos de prisão.
Os casos agora julgados passaram-se em 2004 e o réu admitiu a culpa, mas negou ter violado a jovem de 13 anos e alegou desconhecer a idade da menor.
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