Um estudo revela que há cada vez mais jovens entre os 12 e os 14 anos a terem sexo sem protecção. Os mini-preservativos têm um tamanho mais apertado do que os convencionais.
O mercado suíço acaba de lançar preservativos extra-pequenos, destinados a jovens adolescentes. Mais apertados do que o tamanho convencional, os "HotShot" vão ser postos à venda por cerca de sete euros a caixa de seis e distribuídos gratuitamente na escolas, em aulas de educação sexual.
Após um estudo da Comissão Federal Suíça para Jovens e Crianças ter revelado que os jovens entre os 12 e os 14 anos não usam protecção suficiente no sexo, a Suíça leva assim a cabo uma campanha de alerta para a gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis na adolescência.
O estudo, publicado em Novembro de 2008, foi feito com a colaboração de cerca de 1500 jovens, entre os 10 e os 20 anos. Nas conclusões, lê-se que, em comparação aos anos 90, há cada vez mais adolescentes a terem relações sexuais.
"Os resultado alertaram-nos para os comportamentos de risco dos rapazes mais novos. Há uma tendência para não se protegerem. Não têm um conhecimento sexual muito alargado, nem percebem as reais consequências do acto, pelo que deixam ao cargo das raparigas encontrar uma solução se algo correr mal", explicam os responsáveis pelo estudo: "A prevenção precoce faz todo o sentido".
Mini-preservativo pode chegar a outros países.
Os "HotShot" foram criados pela Lamprecht Ag, empresa líder na produção de preservativos na Suíça. Para já foram fabricados 55 mil caixas, mas a empresa garante que serão feitos mais se houver adesão ao produto.
Em cima da mesa fica também a hipótese de expansão para outros países: " Por agora estamos só a produzir os "HotShot" na Suíça, mas o Reino Unido também nos parece um mercado muito atractivo, dado o elevado número de gravidezes na adolescência".
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