O número de 55 mortes foi confirmado no Parlamento pelo ministro ugandês responsável pelos trabalhos de socorro, Tarsis Kabwegyere, mas um outro responsável governamental, Musa Ecweru, que viajou até à zona da catástrofe, disse, citado pela site da estação britânica, ter recebido informações de responsáveis locais de que os mortos serão pelo menos 106.
Quanto aos desaparecidos, as diferentes fontes convergem. “Mais de 307 pessoas estão desaparecidas. Apenas 31 sobreviventes foram encontrados em três aldeias”, declarou Tarsis Kabwegyere, citado pela AFP.
O deslizamento de terras foi provocado pelas fortes chuvas que continuam a cair e que ameaçam outras derrocadas na região. “Toda esta zona está ameaçada e pedimos aos habitantes para partirem imediatamente”, disse um funcionário municipal.
As maior parte das regiões do país têm tido níveis de precipitação superior ao normal e a forte chuva está a ser atribuída ao fenómeno climático El Niño. A parte oriental do país é regulamente vítima de deslizamentos de terra.
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