Estão já confirmadas as mortes de pelo menos 711 pessoas na sequência do forte sismo, com magnitude de 8,8 na escala de Richter, que atingiu o Chile.
O novo balanço oficial das autoridades chilenas indica 711 mortos em resultado do sismo de magnitude 8,8 sentido no sábado no país.
"Há também um número crescente de pessoas desaparecidas", acrescentou a chefe de Estado, Michelle Bachelet que espera um aumento do total de vítimas mortais.
Um total de 541 pessoas morreu na região de Maule, a 300 quilómetros a sul da capital chilena, uma região que também foi atingida pelo tsunami que se seguiu ao sismo, avançou Michelle Bachelet, no mais recente balanço após uma reunião com o gabinete de urgência, 35 horas depois do desastre.
A maioria das vítimas (90 por cento) morreu durante o sono, já que o sismo foi registado às 03:34 locais (06:34 em Lisboa), disse a diretora do Onemi, Carmen Fernandez, quase 24 horas após o tremor de terra.
Num balanço anterior, divulgado duas horas antes, referia-se a existência de 214 mortos, 15 desaparecidos e dois milhões de pessoas afetadas pelo sismo, um dos mais violentos do último século.
Uma das zonas mais afetadas pelo sismo foi a região dos arredores de Conception, a segunda cidade do país, situada 400 quilómetros a sul de Santiago, indicou Carmen Fernandez, estimando que 400 mil pessoas podem ter sido afetadas pelo terramoto.
A Presidente Michel Bachelet declarou "zona de emergência" as regiões de Araucania, Bío Bío e Maule. O epicentro localizou-se a cerca de 90 quilómetros de Conceição, cidade de meio milhão de habitantes, e a uma profundidade de 59 quilómetros, relatou a televisão estatal chilena.
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