segunda-feira, 1 de março de 2010

Já estão confirmados mais de 700 mortos no Chile.

Estão já confirmadas as mortes de pelo menos 711 pessoas na sequência do forte sismo, com magnitude de 8,8 na escala de Richter, que atingiu o Chile.

O novo balanço oficial das autoridades chilenas indica 711 mortos em resultado do sismo de magnitude 8,8 sentido no sábado no país.

"Há também um número crescente de pessoas desaparecidas", acrescentou a chefe de Estado, Michelle Bachelet que espera um aumento do total de vítimas mortais.

Um total de 541 pessoas morreu na região de Maule, a 300 quilómetros a sul da capital chilena, uma região que também foi atingida pelo tsunami que se seguiu ao sismo, avançou Michelle Bachelet, no mais recente balanço após uma reunião com o gabinete de urgência, 35 horas depois do desastre.

A maioria das vítimas (90 por cento) morreu durante o sono, já que o sismo foi registado às 03:34 locais (06:34 em Lisboa), disse a diretora do Onemi, Carmen Fernandez, quase 24 horas após o tremor de terra.

Num balanço anterior, divulgado duas horas antes, referia-se a existência de 214 mortos, 15 desaparecidos e dois milhões de pessoas afetadas pelo sismo, um dos mais violentos do último século.

Uma das zonas mais afetadas pelo sismo foi a região dos arredores de Conception, a segunda cidade do país, situada 400 quilómetros a sul de Santiago, indicou Carmen Fernandez, estimando que 400 mil pessoas podem ter sido afetadas pelo terramoto.

A Presidente Michel Bachelet declarou "zona de emergência" as regiões de Araucania, Bío Bío e Maule. O epicentro localizou-se a cerca de 90 quilómetros de Conceição, cidade de meio milhão de habitantes, e a uma profundidade de 59 quilómetros, relatou a televisão estatal chilena.

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