A menina norte-americana sofria de uma doença rara chamada sirenomalia, causada por uma alteração do desenvolvimento vascular que afecta os membros inferiores.
Shiloh Pepin, que nasceu com uma doença rara chamada sirenomalia e era conhecida como a "menina sereia", morreu a semana passada, com 10 anos, num hospital do estado norte-americano do Maine, revelou terça-feira a família.
A sirenomelia é uma malformação congénita causada por uma alteração do desenvolvimento vascular que afecta os membros inferiores, fazendo com
que as pernas estejam fundidas, lembrando a cauda atribuída às míticas sereias.
Desconhecem-se as causas desta malformação e, até agora, não foi provada qualquer origem hereditária ou base genética para a sirenomelia (que deve o seu nome a 'sirene', outra grafia para sereia), tendo Shiloh Pepin vivido mais anos do que os médicos esperavam.
Falta de órgãos.
Matthew Hand, especialista do Hospital Pediátrico Barbara Bush, no Maine, que acompanhou Shiloh, revelara o ano passado que a menina "carecia de vários órgãos, incluindo útero, bexiga e intestino grosso".
A "menina sereia" fez um primeiro transplante renal aos dois anos e, desde então, foi submetida a mais de 150 intervenções cirúrgicas e diálises renais.
Shiloh Pepin foi uma das três pessoas que mais tempo sobreviveu com a doença, tendo vindo a falecer de pneumonia.
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