O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou a epidemia de gripe A (H1N1) uma emergência nacional, anunciou hoje a Casa Branca. A medida visa reforçar a capacidade dos centros médicos para gerirem o afluxo de doentes e aligeirar procedimentos, deixando de ser necessário cumprir algumas exigências federais.
O Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças anunciara ontem que a gripe já é generalizada em 46 dos 50 estados do país, um nível comparável ao pico habitual da gripe sazonal, mas numa altura do ano onde esse pico ainda não teria acontecido - o pico normal é entre Novembro e o início de Março.
A gripe A já matou mais de mil pessoas nos Estados Unidos e motivou 20 mil hospitalizações desde que apareceram os primeiros casos, na Primavera, dizem as autoridades federais.
A Casa Branca sublinha que a proclamação desta "emergência nacional sanitária" é uma "medida proactiva - não uma resposta a um novo desenvolvimento". "O H1N1 está a mover-se rapidamente, como era esperado. Quando os sistemas de saúde ou as regiões se aperceberem que estão sobrecarregados, vão precisar de pôr em prática depressa planos de resposta", explica-se no comunicado.
Com esta declaração, os hospitais e centros médicos podem abdicar de alguns requerimentos da Medicare, Medicaid ou de outros programas de seguros federais.
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