A probabilidade de ser o único sobrevivente de um acidente de avião é muito pequena. Conheça aqui as histórias surpreendentes de quem contraria as estatísticas e engana a morte.
Na passada terça-feira, Ruben van Assouk foi o único sobrevivente de um acidente de aviação que matou as outras 103 pessoas a bordo (92 passageiros e 11 tripulantes), na Líbia. Ruben, de oito anos, sofreu múltiplas fracturas nos membros inferiores, mas conseguiu sair com vida do acidente.
Mas o (afortunado?) rapaz não foi o único a sobreviver à brutalidade da queda de um avião: A 30 de Junho de 2009 Bahia Bakary, uma menina francesa de 13 anos, foi a única sobrevivente quando um Airbus A310 da companhia Yemenia, que fazia a travessia entre Sanaa e Comoros, se despenhou no oceano Indico. Morreram 152 pessoas. Bahia foi projectada para a água e conseguiu sobreviver agarrada a destroços. O auxílio só chegou nove horas depois.
Francesca Lewis de 13 anos sobreviveu dois dias, presa ao banco de avião em que viaja, numa selva remota no Panamá. O acidente aconteceu no dia 24 de Dezembro de 2007, quando o avião se despenhou ao encontrar uma tempestade. Vestia apenas calções e camisola e tinha um braço partido. Mesmo assim conseguiu sobreviver à hipotermia.
Em 2008 foi a vez de um menino sudanês de apenas dois anos, Mohammed el-Fateh Osman, ser o único sobrevivente da queda de um Boeing 737 em Port Sudan. Morreram 115 pessoas. O menino sofreu queimaduras na cara e foi encontrado por um nómada.
Erika Delgado perdeu os pais e o irmão quando o avião em que viajavam caiu perto de Bogotá. O acidente aconteceu a 11 de Janeiro de 1995 e causou 51 vítimas mortais. Foi encontrada por um agricultor a quem confessou que Deus lhe tinha dito para ficar quieta até chegar ajuda. Tinha apenas nove anos quando o acidente aconteceu.
A 16 de Agosto de 1987, um avião embateu num poste de electricidade pouco depois de ter descolado, acabando por se despenhar no subúrbio de Romulusa. Morreram 158 pessoas. Duas estavam a caminhar na rua. Cecelia Cichan tinha quatro anos e viajava com a família. Sobreviveu mas com queimaduras graves. Cichan criou um site que funciona como memorial de vítimas de acidentes de aviação. No site pode ler-se que apesar de não se lembrar bem do acidente, não há um dia que não recorde as pessoas que viajavam no voo 225.
Vesna Vulovic sobreviveu a uma queda de 10 mil metros quando o avião onde viajava explodiu no ar. O mergulho, que consta no livro de recordes do Guinness, aconteceu no dia 26 de Janeiro de 1972. Vulcovic foi sagrada heroína no bloco soviético. Há quem defenda que o acontecimento foi fabricado. A primeira coisa que pediu quando foi encontrada foi um cigarro.
Juliane Koepcke tinha 17 anos quando o avião em que viajava com a mãe se despenhou sobre a floresta amazónica. Morreram 91 pessoas no acidente que aconteceu no dia 24 de Dezembro de 1971. Sobreviveu 10 dias, entre piranhas e crocodilos, com uma clavícula partida e várias lacerações graves até receber auxílio. Hoje é bibliotecária em Munique na Alemanha.
Em 1960, dois jactos de passageiros colidiram em Nova Iorque. O único sobrevivente foi Stephen Baltz, um menino de Illinois, na altura com apenas 11 anos. Apesar de ter falecido no dia seguinte, devido a graves queimaduras e excesso de fumo inalado, ainda conseguiu descrever o acidente.
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