Segundo fonte da comunidade portuguesa na Bélgica à Lusa, a bebé está internada no hospital de Gent, a cerca de 50 quilómetros de Bruxelas, e «foi operada sexta-feira devido a ferimentos muito graves, mas segundo os médicos não deverá correr perigo de vida».
A fonte adiantou que os pais da bebé emigraram para a Bélgica «há já alguns anos e são comerciantes».
Contactada pela Lusa, fonte do gabinete da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas confirmou que a menina de quatro meses está entre as vítimas do ataque e que «está internada nos cuidados intensivos, mas segundo os médicos não corre perigo de vida».
A mesma fonte acrescentou que «foi prestado aos pais a solidariedade e disponibilidade de apoio do Governo português».
Na sexta-feira, um homem - que entretanto já foi detido pelas autoridades - entrou numa creche em Termonde, na Bélgica, assassinando dois bebés de 6 e 9 meses, uma empregada do infantário que tentou intervir e feriu dez outras crianças e dois adultos.
O homicida - cuja identidade não foi revelada pela polícia - entrou no infantário maquilhado com o rosto branco e olhos pintados de preto.
Segundo as autoridades belgas, na altura da detenção, o homicida estava equipado para cometer uma «verdadeira carnificina», transportando três facas, um machado e um colete à prova de balas.
Quatro crianças e um adulto já deixaram este sábado o hospital, continuando hospitalizadas outras cinco vítimas, embora fora de perigo.
O móbil deste triplo assassínio, que revoltou a Bélgica, continua a ser desconhecido porque o seu autor, um rapaz de 20 anos, se remeteu ao silêncio.
O jovem estava desempregado e vivia sozinho na aldeia de Sinaai, a oeste da cidade de Antuérpia.
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