segunda-feira, 30 de junho de 2008

Espanha sagra-se campeã da Europa. Alemanhã derrotada.

A selecção espanhola conquistou, 44 anos depois, o troféu de melhor equipa do continente europeu. Fernando Torres marcou o golo da vitória, por 1-0, frente à Alemanha.

A Espanha é campeã da Europa de futebol, após vencer a Alemanha, em Viena, por 1-0. Fernando Torres foi o homem decisivo do jogo, ao apontar o único golo, aos 33 minutos, com um belo pormenor técnico frente ao guarda-redes alemão.

A Espanha chega ao fim da competição invicta, não tendo sofrido qualquer golo nos 'quartos', meias-finais e final. O líder, Luís Aragonés, torna-se o mais velho treinador a vencer a competição, aos 69 anos.

O futebol eficaz da Alemanha, 'carrasco' de Portugal neste Euro-2008, durou até à final, mas foi insuficiente para travar a técnica e alegria do futebol espanhol.

À partida para o jogo, Luís Aragonés procedeu apenas a uma alteração no 'onze' inicial, por lesão de David Villa. Fabregas, médio do Arsenal, conquistou assim a titularidade. O seleccionador espanhol optou por reforçar o sector intermediário, com cinco médios atrás do único avançado de raiz, Fernando Torres.

Do lado alemão, o 'cérebro' da equipa Michael Ballack esteve em dúvida até à hora do jogo, mas acabou por fazer parte da equipa titular. De resto, Joachim Löw também só fez uma alteração em relação à equipa que tinha defrontado a Turquia, na meia-final: Rolfes foi preterido por Torsten Frings.

Quem ri por último...

É sabido que a atitude da equipa alemã altera-se, para melhor, em jogos decisivos. Não foi por isso de estranhar que a equipa germânica entrasse melhor na partida, conseguindo 15 minutos de domínio sobre o adversário. A Espanha parecia perdida em campo, até que o seu meio campo apareceu a trocar mais a bola e a criar mais lances junto da área adversária.

Aos 23 minutos Torres esteve muito perto do golo, com um bom cabeceamento que esbarrou no poste da baliza de Lehmann. Dez minutos depois, o avançado do Liverpool marcou mesmo, após uma grande assistência de Xavi. O 1-0 era justo, tendo em conta que nesta fase do jogo o domínio pertencia por inteiro à Espanha.

Até ao intervalo, a Alemanha tentou reagir mas sem resultados práticos. No recomeço do jogo, acentuou-se o domínio espanhol, com vários lances de perigo junto da área germânica.

Kuranyi entrou para o lugar de Hitzlsperger, aos 58 minutos, e Gómez substituiu Klose, aos 79. Foi o último fôlego de Joachim Löw no banco de suplentes, para tentar dar maior capacidade ofensiva à sua equipa.

Durante alguns minutos a Alemanha pareceu estar no bom caminho, conseguindo aparecer mais junto à área de Casillas, que praticamente não tinha trabalho. Mas o único lance de grande perigo na área espanhola já tinha acontecido, aos 58 minutos, com um remate muito perigoso de Ballack a passar junto ao poste.

Domínio até final

Entre os minutos 67 e 68 a Espanha esteve perto de marcar em três ocasiões, por Iniesta e Sergio Ramos. O segundo golo acabou por não chegar, mas a Espanha continuou a lutar para o merecer.

Com uma grande concentração, a selecção de Luís Aragonés terminou o jogo a trocar a bola em bonitos lances de ataque, ao som de 'olé' vindos dos seus adeptos nas bancadas.

A margem mínima chegou para coroar o novo campeão da Europa. Com toda a justiça, a Espanha sucede à Grécia na história dos vencedores da competição. Desta vez, o futebol espectáculo conseguiu triunfar sobre as selecções com um modelo de jogo mais calculista e menos atraente. Mérito para a Espanha, que 44 anos depois conquista o ceptro europeu.

1 comentário:

Anónimo disse...

tinha de ser o TORRES a marcar, como e obvio :DD
o TORRES e o maior!