O Expresso começa a publicar na edição em papel do próximo sábado um extenso trabalho de análise e investigação, que se prolongará durante semanas, sobre o conteúdo que o WikiLeaks tem sobre Portugal e que é até agora inédito.
O Expresso teve acesso a todos os telegramas enviados pela embaixada dos Estados Unidos em Lisboa para o Departamento de Estado norte-americano entre 2006 e 2010. São 722 telegramas, num total de 2500 páginas.
Os telegramas considerados mais relevantes serão reproduzidos no site do Expresso.
O acesso ao material do WikiLeaks foi possível através de uma parceria que o Expresso estabeleceu com dois jornais de referência europeus: o diário dinamarquês "Politiken" (o único na Dinamarca que ainda é publicado em formato broadsheet e que foi premiado agora como o jornal europeu do ano) e o diário "Aftenposten", líder na Noruega.
Investigação conjunta.
Em dezembro, o "Aftenposten" tornou-se o primeiro órgão de comunicação mundial a obter todos os 251 mil telegramas diplomáticos norte-americanos fora do esquema do WikiLeaks e da rede de cooperação que a organização dirigida por Julian Assange criou com cinco jornais de vários países: "The Guardian" (Reino Unido), "El País" (Espanha), "Le Monde" (França), "The New York Times" (Estados Unidos) e "Der Spiegel" (Alemanha).
Em paralelo, o "Aftenposten" criou a sua própria rede de cooperação internacional, com o "Politiken" na Dinamarca e com jornais da Suécia, da Holanda, da Alemanha e da Bélgica. O acordo do Expresso com o "Politiken" e o "Aftenposten" prevê que os jornais investiguem juntos alguns dos casos expostos nos telegramas e que têm implicações internacionais.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário