domingo, 24 de fevereiro de 2008

Aulas de borla pela Internet.


Já é possível tirar um curso universitário assistindo aulas pela Internet bem como esclarecer as dúvidas via e-mail. Porém, a modalidade de ensino à distância não dá direito a diploma.

Já vai longe o tempo da tele-escola. Actualmente, as melhores universidades do mundo estão a oferecer cursos na Internet, inteiramente gratuitos.

Para ter-se acesso às aulas da Universidade Yale, do Instituto de Massachusetts (MIT) ou do Instituto de Tecnologia de Paris, algumas das mais procuradas pelos internautas, basta um 'clique', como refere uma reportagem publicada na edição desta semana da revista brasileira 'Veja'.

As aulas são filmadas e podem ser assistidas através de visita aos sites dos estabelecimentos. Segundo a revista, circulam na Internet cursos de nível superior dados por mais de 5.000 professores de 200 das melhores universidades do mundo.

A um clique de Yale

Até há três anos, essa nova modalidade de ensino à distância era uma miragem. Os cursos não dão direito a diploma, mas contribuem para aprimorar os conhecimentos dos internautas.
De acordo com a revista, "constituem uma preciosa fonte de conhecimento para gente sem tempo, dinheiro ou mesmo ambição para engatar um curso tradicional". Além disso, ajudam pessoas que estão interessadas em fazer uma especialização mas não têm conhecimentos suficientes sobre determinadas disciplinas que são pré-requisitos para acesso aos cursos.

Os cursos online também estão a contribuir para melhorar o nível da própria rede. Com efeito, uma pesquisa realizada pelo MIT, coordenada pelo professor Steven Carson, revela que apenas 10% dos 5.000 sites mais procurados nos EUA divulgam dados com alguma base científica. Do ponto de vista académico, isto significa que 90% das informações que circulam na Web não interessam.
As aulas pela Internet estão, ainda, a tornar populares professores como o holandês Walter Levin, um dos mais influentes físicos nucleares. As aulas de Lewis lideram as visitas virtuais. "Como físico, nunca fui tão popular", afirma Lewin, que recebeu mais de um milhão de visitas somente no ano passado.

Lewin, que contribuiu para o desenvolvimento de uma tecnologia de raio X que permitiu enviar ao espaço os primeiros balões para fazer o mapeamento da superfície terrestre, no final dos anos 60, é, também, professor de um dos cursos mais procurados pelos estudantes do MIT.

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